
"Houve um momento em que o aperto foi tão extremo e aflitivo
que eu imaginei não conseguir suportar.
Eu nem sabia que,
exatamente naquele ponto,
exatamente naquele ponto,
a natureza tecia asas para mim,
em silêncio...
em silêncio...
Mas, foi lá que senti que eu era feita também para voar.
O aperto, entendi somente depois,
era uma espécie de morte,
um prenúncio da transformação,
uma ponte que me levaria a outro modo de ser."
(Ana Jácomo)
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