quinta-feira, 14 de abril de 2011

“Deixa-me amar-te com ternura, 
tanto que nossas solidões se unam
 e cada um falando em sua margem 
possa escutar o próprio canto.
 Deixa-me amar-te com loucura, 
ambos cavalgando mares impossíveis
 em frágeis barcos e insuficientes velas 
pois disso se fará a nossa voz.
 Deixa-me amar-te sem receio,
 pois a solidão é um campo muito vasto
 que não se deve atravessar a sós...”


*Lya Luft*

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